sexta-feira, 11 de abril de 2014

O julgamento

"E, levantando-se toda a multidão deles, o levaram a Pilatos.
E começaram a acusá-lo, dizendo: Havemos achado este pervertendo a nação, proibindo dar o tributo a César, e dizendo que ele mesmo é Cristo, o rei.

E Pilatos perguntou-lhe, dizendo: Tu és o Rei dos Judeus? E ele, respondendo, disse-lhe: Tu o dizes.
E disse Pilatos aos principais dos sacerdotes, e à multidão: Não acho culpa alguma neste homem.
Mas eles insistiam cada vez mais, dizendo: Alvoroça o povo ensinando por toda a Judéia, começando desde a Galiléia até aqui.
Então Pilatos, ouvindo falar da Galiléia perguntou se aquele homem era galileu.
E, sabendo que era da jurisdição de Herodes, remeteu-o a Herodes, que também naqueles dias estava em Jerusalém.
E Herodes, quando viu a Jesus, alegrou-se muito; porque havia muito que desejava vê-lo, por ter ouvido dele muitas coisas; e esperava que lhe veria fazer algum sinal.
E interrogava-o com muitas palavras, mas ele nada lhe respondia.
E estavam os principais dos sacerdotes, e os escribas, acusando-o com grande veemência.
E Herodes, com os seus soldados, desprezou-o e, escarnecendo dele, vestiu-o de uma roupa resplandecente e tornou a enviá-lo a Pilatos.
E no mesmo dia, Pilatos e Herodes entre si se fizeram amigos; pois dantes andavam em inimizade um com o outro.
E, convocando Pilatos os principais dos sacerdotes, e os magistrados, e o povo,
Disse-lhes: Haveis-me apresentado este homem como pervertedor do povo; e eis que, examinando-o na vossa presença, nenhuma culpa, das de que o acusais, acho neste homem.
Nem mesmo Herodes, porque a ele vos remeti, e eis que não tem feito coisa alguma digna de morte.
Castigá-lo-ei, pois, e soltá-lo-ei.
E era-lhe necessário soltar-lhes um pela festa.
Mas toda a multidão clamou a uma, dizendo: Fora daqui com este, e solta-nos Barrabás.
O qual fora lançado na prisão por causa de uma sedição feita na cidade, e de um homicídio.
Falou, pois, outra vez Pilatos, querendo soltar a Jesus.
Mas eles clamavam em contrário, dizendo: Crucifica-o, crucifica-o.
Então ele, pela terceira vez, lhes disse: Mas que mal fez este? Não acho nele culpa alguma de morte. Castigá-lo-ei pois, e soltá-lo-ei.
Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado. E os seus gritos, e os dos principais dos sacerdotes, prevaleciam.
Então Pilatos julgou que devia fazer o que eles pediam.
E soltou-lhes o que fora lançado na prisão por uma sedição e homicídio, que era o que pediam; mas entregou Jesus à vontade deles." Lucas 23:1-25

Olá amigos! 
Anos passaram desde a última postagem, mas nunca é tarde para dar continuidade a algo que faz bem ao coração! A passagem acima é conhecida por muitos. Narra o momento em que Jesus foi condenado à morte, e Barrabás liberto. 
Inicialmente, pensei em falar do sofrimento e da angústia que Jesus deve ter sentido naquele momento... da sua postura de resignação e subservência à vontade do Pai, permanecendo calado enquanto era julgado injustamente, por ser inocente, porém, em cumprimento ao plano de Deus.
Mas, refletindo um pouco mais, me veio à mente que o fato ocorrido foi este: um homicida foi liberto, e o salvador foi morto. 
Temos de um lado um homem que tirou a vida de alguém. Sua morte seria nos tempos de hoje, justa, sobretudo considerando a lei de alguns países onde a pena de morte é legítima. A morte desse homem não traria nada, além do sentimento de justiça.
Do outro lado, temos um homem que curou, trouxe palavras de luz e sabedoria, saciou a fome, libertou vidas, expulsou demônios e que carregava em si, a vida! "O caminho, a verdade e a vida" em carne e osso, naquela ocasião. A morte desse "homem", diferentemente do outro, trouxe grande repercussão para a humanidade. Trouxe salvação. Ele morreu para que tivéssemos vida! Aquele que veio ao mundo sem pecado, foi abatido como um cordeiro, para a expiação dos pecados de toda a humanidade.
Esse texto não me faz pensar em outra coisa a não ser, o quanto Deus nos ama! Aos olhos humanos, o desfecho desse julgamento seria considerado um erro terrível, lastimável. Tanto Pilatos como Herodes, não acharam culpa em Jesus para penalizá-lo com a morte. Porém, o propósito de Deus em salvar a humanidade por intermédio do seu Filho teria de se cumprir. 
Para finalizar, quero deixar outra passagem, pois devemos lembrar que a morte de Cristo não foi o fim, mas o começo de uma nova era para a humanidade, sobretudo para aqueless que creem:

"Eu sou o Primeiro e o Último. Sou Aquele que Vive. Estive morto, mas agora estou vivo para todo o sempre! E tenho as chaves da morte e do inferno." Apocalipse 1:17-18


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